O mês de Novembro será um mês em que as muitas questões relacionadas com a escassez de água estarão na agenda da Almargem. Numa altura em que o Algarve enfrenta actualmente um desafio de gestão da água doce disponível esta associação de defesa do ambiente promove um conjunto de três webinares para debate e reflexão sobre este recurso precioso e indispensável para o planeta.
A primeira sessão, “Deem hipótese à água”, acontece já no próximo dia 14, sábado, às 14h30, com o debate de emergência pela água no Algarve. Nesta sessão, a associação pretende revisitar e analisar as soluções previstas para curto, médio e longo prazo, e quais destas estão já a ser implementadas, incentivando o início de uma caminhada que se quer participada, realista e sustentável.
Joaquim Brandão Pires, primeiro secretário da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, apresentará as medidas previstas no Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas (PIAAC) e como estão a ser aplicadas. Outro dos convidados será Pedro Coelho, diretor regional da Agência Portuguesa do Ambiente – APA, que falará sobre o Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve (PREHA). Este debate contará também com a participação de Júlio Sousa, diretor municipal de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Município de Loulé, que irá introduzir a visão dos municípios sobre esta situação e a planificação a curto e longo prazo, com ênfase no município de Loulé. Manuela Moreira da Silva, professora da Universidade do Algarve e investigadora no CIMA, lançará algumas propostas resolutivas que considera adequadas e viáveis. A moderação do debate estará a cargo do jornalista Duarte Baltazar.
Os interessados poderão assistir e participar neste debate online, via Zoom, bastando para tal a inscrição prévia através deste formulário, também disponível no sítio eletrónico da Associação Almargem.
Nas sessões seguintes, a Almargem pretende lançar a reflexão sobre “A paisagem Mediterrânica no Algarve – Passado, Presente e que Futuro?”, fazendo um ponto de situação sobre as culturas que têm ocupado, nos últimos anos, o território da região, e ainda a sessão de “Desmistificação do Uso de Águas Residuais”, apresentando casos de sucesso e boas práticas.