Castelo de Silves e laranja do Algarve recebem prémio 5 Estrelas Regiões

O Castelo de Silves recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o Prémio 5 Estrelas Regiões, na categoria “Monumentos Nacionais”, tendo sido um dos nove distinguidos a nível regional. Rosa Palma, presidente da Câmara Municipal de Silves, considera este reconhecimento “uma vitória não só pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela autarquia, como também, pelo forte contributo quer dos munícipes, quer dos visitantes que elegem este como o segundo monumento mais visitado do Algarve”, acrescentando que “na verdade trata-se de uma dupla vitória do concelho de Silves, atendendo a que entre os vencedores se encontra, igualmente, a laranja do Algarve, vencedora na categoria «produtos tradicionais portugueses», uma vez que 60% da produção regional é proveniente do concelho de Silves”.

O Algarve tem merecido o reconhecimento do público em várias categorias. É uma das regiões de eleição dos portugueses e a prova está à vista. Para além do Castelo de Silves também foram distinguidos, na categoria Sítios e Património, o Parque Natural da Ria Formosa, a praia da Rocha e a Serra de Monchique.

Na categoria Cultura e Lazer a Fatacil – Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa trouxe para casa o prémio 5 Estrelas Regiões. Também a típica empreita de palma saiu vencedora nesta categoria.

A laranja do Algarve e a cataplana algarvia saíram vencedoras no tema “Gastronomia”. Também o Fórum Algarve foi eleito na categoria de shoppings pelos consumidores.

O prémio Cinco Estrelas Regiões é um sistema de avaliação que mede o grau de satisfação que produtos, serviços e marcas de origem portuguesa conferem aos seus utilizadores, tendo como critérios de avaliação as cinco principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores. Esta avaliação é feita através de votação nacional, onde cada cidadão é convidado a identificar o que de melhor existe em Portugal através de um inquérito.

Veja aqui os premiados

Portugal entra em estado de calamidade e uso de máscara passa a ser obrigatório

Uso obrigatório de máscara nos transportes, comércio, escolas e outros locais fechados com múltiplas pessoas, atendimento por marcação prévia, proibição de ajuntamentos com mais de 10 pessoas, dever cívico de recolhimento domiciliário são algumas das restrições que vão marcar o estado de calamidade que arranca às 00h00 do dia 3 de Maio. O Conselho de Ministros aprovou hoje, 30 de Abril, o plano de transição de Portugal do estado de emergência para a situação de calamidade. No entanto este “alívio” nas restrições não implica que não se mantenham os hábitos adquiridos durante o estado de emergência. O primeiro ministro António Costa falou esta quinta-feira ao país sobre as medidas de desconfinamento que vão trazer grandes mudanças à rotina diária dos portugueses e foi peremptório:”Como tenho dito, não terei vergonha de dar um passo atrás se isso for necessário para garantir esse bem essencial que é a segurança dos portugueses e portanto este é um percurso que temos que fazer em segurança mas em conjunto, contando eu com a responsabilidade e o empenho de cada um dos portugueses e podendo os portugueses contar com a total determinação do Governo em adotar em qualquer momento e em quaisquer circunstâncias todas as medidas que forem necessárias para preservar a nossa saúde pública. O primeiro-ministro fez ainda questão de sublinhar a importância de manter o distanciamento social durante o novo período que aí vem e apelou várias vezes no seu discurso para o sentido de dever dos portugueses. “Ninguém pode interpretar o estado de emergência como o fim de emergência sanitária – não nos liberta do dever cívico de afastamento social, do recolhimento possível e das regras de disciplina” e higiene, sublinhou.
De forma gradual e faseada Portugal vai tentar retomar a economia ao mesmo tempo que tenta manter o vírus adormecido. 4 de Maio, 18 de Maio e 1 de Junho vão ser as datas em que determinados espaços e serviços vão reabrir ao público. As medidas de reabertura serão reavaliadas de 15 em 15 dias.

Veja o plano de desconfinamento (cronologia resumida)

Município de Lagoa cria plataforma digital sobre a História dos Movimentos Sociais no Sul de Portugal

No dia em que se celebra os 46 anos da Revolução de Abril a Câmara Municipal de Lagoa, no âmbito do projeto Casa da Cidadania, apresenta a plataforma digital casadacidadania.pt, disponível a partir de hoje para consulta. Em comunicado a autarquia afirma que “para além de divulgar o projeto de museografia, de cidadania e de cultura política em implantação em Lagoa, com esta plataforma pretende-se partilhar a História dos Movimentos Sociais no Sul de Portugal. Recupera-se, assim, uma história de luta pela Liberdade, pela Igualdade e pela Dignidade, na qual Lagoa, pela mão dos naturais, tem lugar próprio”.
Participam neste projeto historiadores e antropólogos, que em articulação com os técnicos da Autarquia, têm vindo a reunir informação sobre História Cultural da Política desde a fundação do Concelho de Lagoa, em 1773, aos dias de hoje, cruzando a política local com a política regional e nacional. A Casa da Cidadania será instalada no edifício dos antigos Paços do Concelho, obra de 1860 que aproveitou parte da estrutura da extinta ermida de N.ª Sr.ª de ao Pé da Cruz, construída no último quartel do séc. XVII e que após o terramoto de 1755 chegou a servir de matriz de Lagoa. Esta plataforma digital é um trabalho em curso, que em articulação com a página no Facebook, se irá constantemente enriquecendo com informação.

 

Município de Lagoa e entidades locais vão produzir e distribuir máscaras comunitárias à população do concelho

Atendendo à situação excecional que o concelho e o país atravessam, numa luta contra um inimigo invisível, que tem graves repercussões na saúde pública, a Câmara Municipal de Lagoa resolve unir-se às entidades locais para, em parceria, produzirem máscaras comunitárias, que respeitam as indicações da Direção Geral de Saúde e que serão distribuídas à comunidade local. Assim, em articulação com as Uniões de freguesia Estômbar e Parchal, Lagoa e Carvoeiro e as Juntas de freguesia de Ferragudo e Porches, a Câmara Municipal de Lagoa uniu esforços com a Associação Cultural e Desportiva Che Lagoense, com os Serviços Sociais da  Câmara  Municipal de Lagoa, com a associação S.O.S. Oncológico, com o Grupo Sénior do Centro de Convívio da ACD Che Lagoense,  com os Centros Sénior de Carvoeiro, Lagoa, Mexilhoeira da Carregação e Porches, com a Academia Cultural Sénior de Lagoa, com a Sociedade Recreativa Capricho Estombarense, e ainda com o apoio  das funcionárias do Município de Lagoa, assim como a de muitas voluntárias do concelho, para que a produção em massa de máscaras comunitárias seja uma realidade, prevendo a produção e distribuição de cerca de 50 mil máscaras comunitárias. Em comunicado a autarquia lagoense diz que “estas são máscaras não cirúrgicas, as quais se considera que o seu uso em espaços fechados é uma medida adicional de proteção contra a propagação do novo coronavírus, sendo passível a sua reutilização após higienização adequada, sendo também a sua durabilidade em muito superior às máscaras cirúrgicas”.

 

 

 

 

 

 

A Rádio Lagoa celebra o 25 de Abril com uma grande programação musical

Festejar Abril é festejar a liberdade e a democracia. Embora as palavras nem sempre espelhem a realidade certo é que, mesmo em tempo de pandemia, há motivos para recordar grandes feitos. A Rádio Lagoa associa-se às celebrações do 25 de Abril levando até si uma grande programação musical onde não vão faltar os temas que marcaram a revolução dos cravos como os incontornáveis “Grândola Vila Morena” e “Depois do Adeus”. Ao longo do dia 25 de Abril não perca esta emissão especial onde será feita a cronologia dos acontecimentos que marcaram o fim da ditadura e a instauração da democracia seguida do hino nacional, cantado pela jovem fadista do concelho Luana Velasquez. Seguem-se as mensagens do presidente da Câmara Municipal de Lagoa e do presidente da Assembleia Municipal. A tarde será preenchida com temas de Zeca Afonso, a transmissão do espectáculo de Luana Velasquez e a declamação de poemas de Abril por Napoleão Mira e João Espada. Seguem-se dois grandes espectáculos de música de intervenção. Veja a programação abaixo.

Covid-19: CDS pede medidas de auxílio às empresas do setor das diversões

Os deputados do CDS-PP Cecília Meireles e João Gonçalves Pereira pedem ao Governo medidas de auxílio para as empresas do setor das diversões em tempos de Covid-19. Em nota de imprensa os dois deputados questionam o ministro da Economia sobre as medidas que tenciona o Governo adotar para auxiliar as mais de 800 microempresas do setor das diversões, em risco de sobrevivência devido à paralisação da atividade por causa da pandemia da Covid-19. Os deputados querem também saber se o executivo equaciona medidas que levem em conta a especificidade deste setor, incluindo algumas das que estão a ser reivindicadas pelos seus empresários, como a adequação das moratórias fiscais e dos créditos à paragem destas atividades, que se prolongará certamente durante todo o seu período sazonal anual de atividade, bem como a suspensão da validade de todos os documentos relativos a esta atividade, em particular certificados de inspeções dos equipamentos de diversão e seguros, e, ainda, se vai o Governo dar cumprimento à Resolução da Assembleia da República n.º 80/2013, aprovada por todos os partidos, que “recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão”. A suspensão de atividades económicas devido à pandemia da COVID-19 lançou o setor das diversões, constituído por mais de 800 microempresas, numa crise profunda.
Estas empresas têm, na sua esmagadora maioria, uma atividade sazonal, o que significa que o setor está paralisado praticamente desde outubro do ano passado, cumprindo o chamado período de carência, e que a sua atividade habitual devia ter sido retomada no passado mês de março; como é óbvio, tal não aconteceu devido à crise gerada pelo novo coronavírus.
Festas, feiras e romarias agendadas até final de junho foram canceladas e idêntica atitude já foi assumida por alguns municípios e outras entidades em relação a julho.
Segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED), grande parte das empresas do setor são compostas pelo agregado familiar.
O presidente da APED já alertou que “se não forem adotadas medidas de apoio direto, mais de 90 por cento do setor terá morte antecipada”.
Municípios, juntas de freguesia e outras entidades promotoras de feiras, festas e romarias já antecipam cancelamentos até mais de três meses, isto é, se nada se alterar, a paralisação poderá durar 18 meses, até março do próximo ano.
As medidas do Governo de auxílio ao setor contemplam, a nível de impostos e apoios financeiros, os próximos três meses, e a nível bancário (moratórias) os próximos seis, mas segundo o presidente da APED as empresas já não conseguem cumprir agora, muito menos daqui a seis meses.
A receita atual destas empresas é nula e permanecerá assim até que o risco de contágio pelo SARS-CoV-2 continue a obrigar à suspensão da sua atividade.