Aumentam as burlas em tempo de COVID 19

Desde o início do Estado de Emergência, a maior rede social de consumidores em Portugal, registou 356 reclamações enquadradas em burlas e fraudes, um ritmo de 16 queixas por dia. Em tempos confinamento e maior exposição do consumidor às plataformas digitais, o Portal da Queixa alerta a comunidade online para as 5 principais burlas que estão a ser praticadas.

Em matéria de consumo, o confinamento decretado veio expor o consumidor, mais do que nunca, por necessitar de utilizar com maior frequência as plataformas digitais, colocando-o numa posição de maior vulnerabilidade. A tendência de casos de burla e fraude será crescente, segundo vaticina o Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa e embaixador da Comissão Europeia para os Direitos dos Consumidores.

“Esta será certamente uma tendência crescente nos próximos tempos, tendo em conta a obrigação da permanência dos consumidores em casa, alterando assim o seu comportamento e hábitos de consumo, que direciona o fluxo de compra para os canais digitais. Nesta matéria, infelizmente os consumidores portugueses ainda detêm pouca literacia digital, tornando-os muito vulneráveis a estes esquemas de burla” explica, defendendo que: “é fundamental que exista uma ação concertada com os vários organismos de proteção aos consumidores, na massificação de informações e conhecimento, que permitam um consumo online mais seguro e transparente.”

De referir que, o Portal da Queixa já está no terreno, com várias ações de alerta junto dos consumidores e, brevemente, lançará uma plataforma com um movimento social, em parceria com outras entidades como o OLX Portugal e a SIBS, para potenciar o aumento da literacia digital dos consumidores portugueses.

As queixas mais apresentadas são por fraudes que se verificam através de pagamentos online, esquemas fraudulentos através de SMS, roubos de identidade e dados pessoais, lojas online fictícias, phishing e outros tipos de cibercrimes.

Segundo Pedro Lourenço, “o objetivo do movimento social será a estreita colaboração, troca de informação e sinergias entre várias entidades, com o propósito de se criarem mecanismos de aprendizagem que ajudem os consumidores a evitarem este tipo de situações ou a minimizarem o impacto psicológico e económico das mais variadas burlas existentes.”

Assim, durante esta fase de pandemia em Portugal, o Portal da Queixa alerta toda a comunidade online para as 5 principais burlas que estão a ser praticadas:

Roubo de montantes financeiros através da aplicação da SIBS – MB WAY
Os números do Portal da Queixa apontam para um aumento destes casos, na ordem dos 391%, face ao período homólogo. Nos três primeiros meses deste ano, foram registados na plataforma 118 casos, (entre janeiro e março de 2019 foram 24 casos).

A solução de pagamento MB WAY da SIBS é extremamente segura e com uma enorme aplicabilidade no dia-a-dia dos consumidores. Aliás, tem vindo a ser essencial nesta fase de confinamento dos portugueses e de combate ao vírus Covid-19, nomeadamente, para a aquisição de bens de consumo, mantendo a possibilidade de distanciamento social, entre o comprador e o vendedor. Contudo, são muitos os consumidores que ainda não têm o conhecimento suficiente acerca da forma correta de utilização desta aplicação, sendo por isso frequentemente alvo de burla no processo de venda de objetos entre particulares.

O método utilizado, continua a ser o mesmo, ou seja, o potencial comprador – que é o alegado criminoso -, convence a vítima (interessada no produto à venda), que apenas o pode pagar por MB WAY. No seguimento, convida a vítima a dirigir-se a uma caixa MULTIBANCO e colocar o seu cartão bancário, acedendo ao registo na aplicação MB WAY. Nesse momento, consegue de forma ardilosa que a vítima coloque o número de telefone do alegado burlão, como titular do acesso à conta, permitindo a este o levantamento imediato de montantes em dinheiro. De seguida, desliga o telefone, deixando a vítima sem dinheiro na conta.

Mensagens de texto (SMS) e emails fraudulentos em nome dos CTT
Têm sido vários os consumidores que, nos últimos dias, receberam um e-mail ou uma SMS em nome dos CTT, com falsos conteúdos para efetuarem o pagamento de uma taxa, no sentido de desbloquear a encomenda de um equipamento telefónico de última geração, que aguarda na alfândega. Ora, o valor proposto, além de muito inferior, ao equipamento, alega igualmente que foi ganho num concurso e, por apenas 1€, o consumidor poderá receber esta fantástica oferta. Será necessário reforçar que o intuito do endereço da ligação para efetuar o pagamento, remete para um site onde o principal objetivo será recolher todos os dados bancários que o utilizador irá fornecer, com vista à utilização indevida destes dados, para acesso às contas bancárias, através do conhecido processo de phishing.

Mensagens de texto (SMS) e e-mails fraudulentos para pagamento imediato de dívida com a EDP ou a MEO
Têm sido relatados casos de consumidores que são aliciados ao pagamento de uma dívida inexistente, tanto ao fornecedor de eletricidade ou de telecomunicações, com um prazo muito reduzido – normalmente refere “nas próximas horas” -, sob pena de ser efetuado o corte do serviço.

Um ponto em comum nestas comunicações está relacionado com o horário em que são enviadas, normalmente ao final do dia, com vista a que o consumidor (vítima) não tenha a possibilidade de contacto com o prestador e assim efetue o pagamento, com receio de não ficar privado do serviço.

É importante que os consumidores não efetuem nenhum pagamento que não seja enviado diretamente pelo fornecedor do serviço. Para avaliar a fiabilidade do remetente, os consumidores devem estar atentos a sinais como o e-mail usado para o envio, a forma de escrita, se não contém erros ou traduções com erros gramaticais, a forma de pagamento, mesmo que por referência bancária, deve sempre pesquisá-la no Google para despistar a burla através da opinião de alerta de outros consumidores. Em caso de dúvida, não pague e remeta a queixa para as autoridades policiais.

Envio de Mensagens de texto (SMS) com passatempos fraudulentos em nome da Worten ou Continente
A forma enganosa no envio de uma mensagem de texto (SMS) dando a notícia de que é vencedor(a) de um passatempo/sorteio e ganhou um prémio, é antiga, mas continua a ser utilizado com bastante frequência junto dos consumidores portugueses.

O objetivo é levar a vítima a pensar que foi vencedora de um sorteio e para recolher o prémio, basta clicar numa ligação que a levará para o preenchimento de um formulário. Ora, este formulário servirá para roubar dados pessoais e bancários, como também efetua a subscrição para o recebimento de SMS’s de valor acrescentado com um custo a rondar os 5€ semanais e serem debitados do saldo de telecomunicações da vítima. Tanto a Worten como o Continente, já alertaram no devido tempo, que não efetuam sorteios e/ou passatempos nestes moldes e aconselham sempre os consumidores a consultarem os sites e redes sociais das marcas, por forma a validarem os passatempos que estarão a decorrer. É aconselhado que nunca efetuem o preenchimento de dados em sites que não conheçam. No caso de desconfiarem da fonte, devem sempre abandonar o site e efetuar queixa nas autoridades policiais.

5. Venda de equipamentos de proteção individual para o combate à Covid-19

Devido à escassez de produtos como máscaras de proteção nas farmácias e supermercados e ao elevado aumento do preço destes produtos, são muitos os consumidores que se arriscam a comprar pela internet. Ora, não é aconselhável a compra destes produtos em sites que não apresentem as mínimas garantias de idoneidade na entrega e no preço praticado. Exemplo disso, são sites estrangeiros que vendem, não só, máscaras de proteção, como gel desinfetante e medicamentos que combatem o vírus. Este tipo de endereços online são totalmente desaconselhados e devem ser denunciados às autoridades nacionais e europeias pela gravidade da prática criminal que praticam. Para isso, será necessário estar atento a sinais, como a falta de certificado de segurança dos sites (vulgo cadeado verde que se encontra na barra de endereço do navegador de internet), procurar por contactos reais como telefone e morada física da empresa vendedora (de forma a poder identificar caso seja necessário) e, principalmente, efetuar uma pesquisa exaustiva nos motores busca e no Portal da Queixa, na tentativa de encontrar testemunhos de outro consumidores, com vista a validar a idoneidade do site em causa.

Neste especial período que o país e mundo atravessam, Pedro Lourenço realça que “é fundamental que os consumidores estejam muito atentos a novas formas de burla, tendo em conta a massiva migração dos seus hábitos de consumo para os canais digitais, sem o tempo necessário para uma aprendizagem que permita adquirir experiência e conhecimentos de segurança para uma navegação consciente.”

Município de Silves entrega equipamentos de protecção individual a instituições do concelho

Três mil máscaras cirúrgicas e algumas viseiras, gentilmente doadas por várias organizações do concelho, foram entregues pela Câmara Municipal de Silves a Instituições de Apoio à 3.ª Idade e a Forças de Segurança e de Socorro do concelho. O objectivo é apoiar o trabalho desenvolvido por diversas instituições do concelho e dotar as mesmas de material importante para a proteção individual, numa altura crítica em que muitas instituições se vêem privadas de meios e equipamentos para fazer face à pandemia.

Esta medida vem na sequência da identificação desta necessidade, por parte da Subcomissão Municipal de Protecção Civil – COVID19, que classificou esta necessidade como crítica para as instituições, principalmente as de apoio à 3.ª Idade, que se encontram neste momento sobre uma enorme pressão devido à crise pandémica que o país atravessa.
Adicionalmente, o Município de Silves garantiu, ainda, uma reserva de material para os seus operacionais que continuam a trabalhar em prol da comunidade, nas diversas áreas.

Mercados Municipais do concelho de Silves vão manter-se encerrados

Comprar peixe, carne, fruta e verduras frescos nos mercados do concelho de Silves é algo de que muita gente já sente saudades. Um hábito que os habituais clientes vão ter de continuar a ver adiado dado que os mercados municipais do concelho de Silves vão manter-se encerrados. Uma decisão tomada no dia 3 de Abril, após uma  reunião feita por videoconferência entre a presidente da Câmara Municipal de Silves e os presidentes de Junta de Freguesia e de Uniões de Freguesias.

Esta avaliação foi ponderada devido à preocupação existente para com os comerciantes e a economia local, uma vez que as grandes superfícies mantêm-se em funcionamento, assim como outros estabelecimentos de venda de bens alimentares.
Foi analisada a possibilidade de ser assegurado, pelas Freguesias e Uniões de Freguesias, a aplicação das mesmas regras de funcionamento já aplicadas às grandes superfícies.
Contudo, atendendo às especificidades do funcionamento dos mercados, não se revelou possível garantir em permanência as regras de distanciamento social, pelo que a decisão foi unânime em manter os mercados municipais encerrados durante o estado de emergência, mantendo a medida preventiva de combate ao surto epidémico do novo coronavírus.

POLOS DE EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA DO CONCELHO DE SILVES COSTURAM FATOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA IPSS

Os Polos de Educação ao Longo da Vida, projeto dinamizado pelo Município de Silves, irão costurar 150 fatos de proteção individual para entrega a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho. Os fatos serão costurados com recurso a um tecido próprio, reutilizável após lavagem a alta temperatura.

Colaborar com as IPSS neste período de pandemia, contribuindo para que os seus profissionais possam continuar o desempenho das suas funções de forma mais segura – para segurança dos próprios e dos utentes – é o principal objetivo desta iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Silves.

Adicionalmente os Polos de Educação do Longo da Vida irão, também, colaborar com a Junta de Freguesia de SB Messines, na confeção do mesmo tipo de equipamento de proteção individual.

Telescola vai chegar no terceiro período para os alunos que frequentam o ensino até ao terceiro ciclo

Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, avança que as escolas estão a preparar-se para aulas através da televisão pública para alunos até ao terceiro ciclo, de maneira a que o ensino chegue a quem não tem acesso à Internet.

“Como não era possível chegar a todos os alunos através dos meios mais tecnológicos, vamos poder fazê-lo pelos meios mais tradicionais”, enquanto estiverem suspensas as aulas presenciais nas escolas devido à pandemia, explicou o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, em declarações à RTP.

O governante adiantou que a solução é a telescola, mas num cenário “completamente diferente” do que existiu no passado para o segundo ciclo, em que era dada com “alunos e professor na sala de aula”.

A televisão pública é o “meio em que existe mais acesso, porque está acessível através da Televisão Digital Terrestre e pela Internet”, justificou, adiantando que a tutela “está a trabalhar para o terceiro período acontecer”.

Questionado sobre a data para o arranque da telescola, Tiago Brandão Rodrigues não se comprometeu e remeteu para 09 de Abril, ocasião em que o Governo vai anunciar um conjunto de orientações para o terceiro ciclo do ano lectivo.

Além da avaliação sobre o ponto de situação da pandemia à data, “também temos de chegar às escolas e explicar-lhes como poderão utilizar esta ferramenta e este é um trabalho que está em curso”, justificou.

Devido à pandemia e num contexto em que todos “foram apanhados de surpresa” e a tutela está a “preparar os cenários mais complexos”, o Ministério da Educação, afirmou, enviou orientações às escolas que estão a “preparar os seus planos de ensino à distância”.

“Temos de nos preparar para situações mais complexas e temos de começar a trabalhar atempadamente e a produzir todas estas ferramentas”, sublinhou.

Questionado em relação ao recomeço das aulas para os alunos do ensino secundário, Tiago Brandão Rodrigues remeteu também a decisão para 09 de Abril.

LUSA

COVID-19 – Posto de colheita em Silves já está em funcionamento

Já está a funcionar, desde o passado dia 1 de Abril, o posto de colheita COVID-19, de Silves, criado para o apoio específico às Áreas Dedicadas COVID-19 nos Cuidados de Saúde Primários (ADC-Comunidade). Este centro está localizado na FISSUL e o seu acesso é restrito a casos devidamente encaminhados pelos canais oficiais da ARS e DGS, entidades autorizadas para a prescrição de testes diagnóstico.

De salientar que a prescrição de recolha é efetuada através da marcação prévia, por canais telefónicos, por forma a mitigar os riscos de infeção, dando-se, também, conta que, quando prescrita, existe a possibilidade de recolha domiciliária.

Trata-se de mais uma iniciativa que visa garantir um serviço de proximidade na despistagem de infetados com COVID-19, ao qual o Município de Silves se disponibilizou, desde a primeira hora, com a cedência do espaço da Fissul ao centro de análises Aqualab que, ao serviço da ARS, irá realizar testes ao COVID-19.

Este centro irá servir os concelhos de Silves e de Lagoa e a sua operacionalização resulta da estreita colaboração entre o Município de Silves, as entidades cooperantes da Subcomissão de Proteção Civil e a Autoridade Local de Saúde.

O Município de Silves continuará a trabalhar na implementação de medidas que visem não só a minimização do contágio por COVID-19 no concelho mas, também, o apoio à população infetada, tendo para o efeito sido criadas três Zonas de Apoio à População (em Silves, Pêra e Armação de Pêra).

PROCEDIMENTOS DE MARCAÇÃO DE ANÁLISE:

De acordo com orientações da DGS, o doente ou seu representante, após receber a requisição do teste de COVID-19 deve:

  1. Contactar telefonicamente o laboratório onde pretende realizar o teste de COVID-19

» contacto do centro de recolha de Silves:

Aqualab | localização: Fissul

Marcações por telefone: 289 580 890

Marcações por email (deverá selecionar apenas um dos endereços): secretariado@aqualab.pt ou info@aqualab.pt fornecendo os seguintes dados obrigatórios: nome, telefone e referência fornecida na mensagem do SNS (composta por 3 códigos)

2    Agendar a realização do teste de COVID-19

3    A colheita das amostras deve ser realizada no domicílio ou pontos de colheita destinados ao efeito conforme a lista de laboratórios

A realização dos testes laboratoriais deverá ser realizada no prazo máximo de 48 horas, após contacto pelo doente ou seu representante.

A listagem dos contactos dos laboratórios referenciados em todo o país poderá ser acedido aqui