Município de Lagoa cria plataforma digital sobre a História dos Movimentos Sociais no Sul de Portugal

No dia em que se celebra os 46 anos da Revolução de Abril a Câmara Municipal de Lagoa, no âmbito do projeto Casa da Cidadania, apresenta a plataforma digital casadacidadania.pt, disponível a partir de hoje para consulta. Em comunicado a autarquia afirma que “para além de divulgar o projeto de museografia, de cidadania e de cultura política em implantação em Lagoa, com esta plataforma pretende-se partilhar a História dos Movimentos Sociais no Sul de Portugal. Recupera-se, assim, uma história de luta pela Liberdade, pela Igualdade e pela Dignidade, na qual Lagoa, pela mão dos naturais, tem lugar próprio”.
Participam neste projeto historiadores e antropólogos, que em articulação com os técnicos da Autarquia, têm vindo a reunir informação sobre História Cultural da Política desde a fundação do Concelho de Lagoa, em 1773, aos dias de hoje, cruzando a política local com a política regional e nacional. A Casa da Cidadania será instalada no edifício dos antigos Paços do Concelho, obra de 1860 que aproveitou parte da estrutura da extinta ermida de N.ª Sr.ª de ao Pé da Cruz, construída no último quartel do séc. XVII e que após o terramoto de 1755 chegou a servir de matriz de Lagoa. Esta plataforma digital é um trabalho em curso, que em articulação com a página no Facebook, se irá constantemente enriquecendo com informação.

 

Município de Lagoa e entidades locais vão produzir e distribuir máscaras comunitárias à população do concelho

Atendendo à situação excecional que o concelho e o país atravessam, numa luta contra um inimigo invisível, que tem graves repercussões na saúde pública, a Câmara Municipal de Lagoa resolve unir-se às entidades locais para, em parceria, produzirem máscaras comunitárias, que respeitam as indicações da Direção Geral de Saúde e que serão distribuídas à comunidade local. Assim, em articulação com as Uniões de freguesia Estômbar e Parchal, Lagoa e Carvoeiro e as Juntas de freguesia de Ferragudo e Porches, a Câmara Municipal de Lagoa uniu esforços com a Associação Cultural e Desportiva Che Lagoense, com os Serviços Sociais da  Câmara  Municipal de Lagoa, com a associação S.O.S. Oncológico, com o Grupo Sénior do Centro de Convívio da ACD Che Lagoense,  com os Centros Sénior de Carvoeiro, Lagoa, Mexilhoeira da Carregação e Porches, com a Academia Cultural Sénior de Lagoa, com a Sociedade Recreativa Capricho Estombarense, e ainda com o apoio  das funcionárias do Município de Lagoa, assim como a de muitas voluntárias do concelho, para que a produção em massa de máscaras comunitárias seja uma realidade, prevendo a produção e distribuição de cerca de 50 mil máscaras comunitárias. Em comunicado a autarquia lagoense diz que “estas são máscaras não cirúrgicas, as quais se considera que o seu uso em espaços fechados é uma medida adicional de proteção contra a propagação do novo coronavírus, sendo passível a sua reutilização após higienização adequada, sendo também a sua durabilidade em muito superior às máscaras cirúrgicas”.

 

 

 

 

 

 

A Rádio Lagoa celebra o 25 de Abril com uma grande programação musical

Festejar Abril é festejar a liberdade e a democracia. Embora as palavras nem sempre espelhem a realidade certo é que, mesmo em tempo de pandemia, há motivos para recordar grandes feitos. A Rádio Lagoa associa-se às celebrações do 25 de Abril levando até si uma grande programação musical onde não vão faltar os temas que marcaram a revolução dos cravos como os incontornáveis “Grândola Vila Morena” e “Depois do Adeus”. Ao longo do dia 25 de Abril não perca esta emissão especial onde será feita a cronologia dos acontecimentos que marcaram o fim da ditadura e a instauração da democracia seguida do hino nacional, cantado pela jovem fadista do concelho Luana Velasquez. Seguem-se as mensagens do presidente da Câmara Municipal de Lagoa e do presidente da Assembleia Municipal. A tarde será preenchida com temas de Zeca Afonso, a transmissão do espectáculo de Luana Velasquez e a declamação de poemas de Abril por Napoleão Mira e João Espada. Seguem-se dois grandes espectáculos de música de intervenção. Veja a programação abaixo.

Covid-19: CDS pede medidas de auxílio às empresas do setor das diversões

Os deputados do CDS-PP Cecília Meireles e João Gonçalves Pereira pedem ao Governo medidas de auxílio para as empresas do setor das diversões em tempos de Covid-19. Em nota de imprensa os dois deputados questionam o ministro da Economia sobre as medidas que tenciona o Governo adotar para auxiliar as mais de 800 microempresas do setor das diversões, em risco de sobrevivência devido à paralisação da atividade por causa da pandemia da Covid-19. Os deputados querem também saber se o executivo equaciona medidas que levem em conta a especificidade deste setor, incluindo algumas das que estão a ser reivindicadas pelos seus empresários, como a adequação das moratórias fiscais e dos créditos à paragem destas atividades, que se prolongará certamente durante todo o seu período sazonal anual de atividade, bem como a suspensão da validade de todos os documentos relativos a esta atividade, em particular certificados de inspeções dos equipamentos de diversão e seguros, e, ainda, se vai o Governo dar cumprimento à Resolução da Assembleia da República n.º 80/2013, aprovada por todos os partidos, que “recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão”. A suspensão de atividades económicas devido à pandemia da COVID-19 lançou o setor das diversões, constituído por mais de 800 microempresas, numa crise profunda.
Estas empresas têm, na sua esmagadora maioria, uma atividade sazonal, o que significa que o setor está paralisado praticamente desde outubro do ano passado, cumprindo o chamado período de carência, e que a sua atividade habitual devia ter sido retomada no passado mês de março; como é óbvio, tal não aconteceu devido à crise gerada pelo novo coronavírus.
Festas, feiras e romarias agendadas até final de junho foram canceladas e idêntica atitude já foi assumida por alguns municípios e outras entidades em relação a julho.
Segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED), grande parte das empresas do setor são compostas pelo agregado familiar.
O presidente da APED já alertou que “se não forem adotadas medidas de apoio direto, mais de 90 por cento do setor terá morte antecipada”.
Municípios, juntas de freguesia e outras entidades promotoras de feiras, festas e romarias já antecipam cancelamentos até mais de três meses, isto é, se nada se alterar, a paralisação poderá durar 18 meses, até março do próximo ano.
As medidas do Governo de auxílio ao setor contemplam, a nível de impostos e apoios financeiros, os próximos três meses, e a nível bancário (moratórias) os próximos seis, mas segundo o presidente da APED as empresas já não conseguem cumprir agora, muito menos daqui a seis meses.
A receita atual destas empresas é nula e permanecerá assim até que o risco de contágio pelo SARS-CoV-2 continue a obrigar à suspensão da sua atividade.

Lagoa – Vereadores do PSD apoiam medidas para ajudar alunos sem acesso às novas tecnologias

Os Vereadores do PSD na Câmara Municipal de Lagoa, dizem ter apresentado “apoio total aos seus colegas de executivo com pelouros atribuídos na pessoa do seu Presidente”, na implementação de medidas em coordenação com os estabelecimentos de ensino, para que os todos alunos do 1º ao 10º ano, possam concluir dentro das atuais contingências o ano letivo 2019/20.
Para os Vereadores sociais democratas, trata-se de uma situação que pode vir a criar algumas dificuldades de acompanhamento das atividades escolares a alguns alunos, pelo facto de não possuírem equipamento informático ou mesmo sinal adequado de ligação à internet.
Para os Vereadores “é urgente”, saber junto dos estabelecimentos de ensino, qual a realidade de cada aluno, para que o Município em coordenação com os estabelecimentos de ensino “possa tomar medidas para ajudar a colmatar eventuais dificuldades que venham a ser identificadas pelos diversos estabelecimentos de ensino”, cabendo ao município responder às necessidades.
Se for verificado, que possa haver “um aluno ou cem alunos”, com essas necessidades, os vereadores José Inácio e Mário Vieira, apoiam as medidas que o executivo considere tomar, “para colmatar as dificuldades neste âmbito”.
Assim os Vereadores recomendam a aquisição por parte do Município de computadores para a título de empréstimo, para fornecer aos alunos que venham a manifestar dificuldade, quer financeira, quer em tempo útil, em aceder a estes equipamentos; bem como a aquisição de um serviço de internet, até ao final do ano letivo, junto dos operadores para dotar os lares de alunos que não se encontram servidos por este serviço.

AHETA preocupada com o futuro da economia no Algarve

A AHETA – Associação dos Hoteleiros do Algarve considera insuficientes as medidas do Governo para apoiar as empresas“ estando as mesmas muito aquém das necessidades turísticas e empresariais”. Em nota de imprensa a associação adianta que o lay-off simplificado foi, de entre todas as medidas anunciadas, “aquela que melhor serviu os interesses empresariais do turismo”, mas é necessário que os pagamentos da responsabilidade do Estado cheguem na data prometida, ou seja, 28 de abril. A AHETA reitera que as empresas só poderão suportar os 30% dos 66% dos vencimentos dos trabalhadores durante cerca de 2 meses. Assim sendo, uma vez que a situação atual, ao que tudo indica, vai prolongar-se para além deste prazo, “torna-se urgente que o governo decida assumir a totalidade dos 66%, caso contrário as empresas terão de extinguir postos de trabalho”.
A mesma associação indica que, as linhas de crédito se têm revelando “um verdadeiro pesadelo” para as empresas, “desde juros demasiado elevados e burocracia envolvida terrível, para além de outras condicionantes que a banca coloca à maioria das empresas”.
Segundo a AHETA; o governo deve estipular um prazo máximo de 15 dias, para as instituições financeiras se pronunciarem, independentemente dos detalhes processuais posteriores.
A mesma entidade recorda que, os créditos não são subsídios, mas dívidas que precisam ser pagas no futuro. “A verdade é que, uma vez que a atividade turística vai demorar muito tempo a recuperar, as empresas vão confrontar-se no futuro com menos negócio, mas mais dívidas e encargos – uma situação economicamente explosiva”.
Para a AHETA, o governo não pode descartar a hipótese de conceder financiamentos a fundo perdido ao setor turístico, sob pena deste não poder ser competitivo “aquando do reinício de uma recuperação que se prevê lenta, progressiva e muito prolongada”.
Os mesmos representantes do setor recordam que, no Algarve já há empresas com salários em atraso, porque não tendo a sua situação fiscal regularizada com a Autoridade Tributária e a Segurança Social, não podem aceder ao lay-off nem às linhas de crédito, sendo forçadas a proceder a despedimentos coletivos e à extinção de postos de trabalho.
A AHETA expressa a sua maior preocupação com o setor turístico, já que aponta que a retoma só se verifique a partir da Páscoa do próximo ano e, mesmo assim, de forma lenta e gradual.
Defende por isso, a preparação de uma estratégia de promoção turística, através do reforço de mais meios financeiros e de um maior envolvimento dos parceiros privados. Para a AHETA é imperioso reorientar toda a estratégia promocional do país e de regiões como o Algarve, assim como o funcionamento, missão e objetivos do Turismo de Portugal, face às novas realidades dos mercados e da mudança substantiva dos canais de comercialização e distribuição de férias, “já para não falar das alterações profundas no mundo da aviação e do transporte aéreo mundiais”.