PSD Lagoa ataca gestão financeira do executivo PS

Vereadores do PSD Lagoa estão descontentes com o modo como os actuais responsáveis pela autarquia têm gerido financeiramente o concelho. Num comunicado sobre o relatório de gestão do ano financeiro de 2016, enviado à imprensa, o PSD ataca a forma como Francisco Martins e a sua equipa têm conduzido os destinos de Lagoa.
Mediocridade no cuidado dos espaços urbanos e rurais, deficiente planeamento e deficientes projetos e implementações, obras que transformaram o concelho de Lagoa num estaleiro causando transtornos à população, aumento de IMI e IMT que permitiu ao actual executivo um encaixe de 12 milhões de euros de acréscimo em relação aos anteriores dirigentes, “e que com este aumento extraordinário das receitas era possível e deveriam ter tido outro cuidado e planeamento que possibilitasse o progresso e as obras ao longo do exercício do mandato” são estas algumas das críticas apontadas pelos vereadores sociais-democratas que se abstiveram no Relatório de Gestão/Atividades, presente na reunião de Câmara de 28 de Março de 2017.
Os vereadores eleitos pelo PSD na Câmara Municipal de Lagoa acham que “diversos instrumentos de planeamento não têm tido o cuidado e a atenção devida para o seu bom prosseguimento e boa concretização. Algumas matérias tão pouco tiveram continuidade ou implementação”. No comunicado pode ler-se também que “a execução em termos de investimento foi diminuto, face à previsão das despesas de capital relacionadas com as obras, sendo a sua concretização efetiva baixíssima, por força de adiamentos sucessivos e/ou medíocres taxas de concretização das obras que arrancaram em concreto. Depois em ano de eleições, apesar do desafogo financeiro (felizmente!), procuram tudo fazer por vezes sem norte, transformando o concelho quase num estaleiro, mas em que tudo muito demora, não abonando isto a favor da imagem do nosso concelho, que deveria ser de qualidade e harmonia, indo ao encontro de não causar transtornos incomensuráveis e desproporcionados às populações, mas sim ao encontro da qualidade de vida e no respeito pela identidade. Discordamos da forma e do modo como algumas das poucas obras levadas a efeito ou iniciadas foram ou estão sendo concretizadas, mas esperamos apesar de tudo que possa haver algum benefício para as populações em face do dinheiro gasto”, referem.

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